terça-feira, 29 de agosto de 2006

*So tired*

Jú Mancin

Ouvindo Dracula, Medski, Martin and Wood

Queria por um instante me jogar no infinito, e esquecer quem eu sou. Só pensar no que eu quero!
Simplesmente seguir adiante, como se nada tivesse acontecido. Zerar meus contadores. Queria apagar más lembranças, reviver coisas boas.

Coisas boas pra mim? Ahnnn, tchô pensá...

Pés descalços na grama molhada de Jurupema. Tardes quentes de verão no Guarujá. Festas de fim de ano na casa da Tia Olivia. Carnaval de rua em Taquaritinga. Tua mão na minha. Minha boca na tua. A primeira briga. A reconciliação (Isso merece um parêntese. Tem coisa melhor do que a reconciliação, depois de uma boa briga?!). O show do Metallica em 93 e o do Pearl Jam em 2005. O colo da minha mãe. A varanda da casinha da tia Zaia. Andar de bicicleta durante o temporal. Cheiro de chuva de verão. Aquele "eu te amo" que ecoa até hoje, e que eu ouço sempre, como se fosse a primeira vez. Enfim...

Vamo que vamo que o show não pode parar...

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Bobeirinhas...

Jú Mancin

Ouvindo Do the Evolution, Pearl Jam

FONES DE OUVIDO. Que bela invenção!!! Celular com fone de ouvido e sintonia de rádio. Que belissima invenção!!! Não ouvir a Karú gritando e nem os cachorros latindo a tarde inteira. ESTUPEEEEEENDO!

Amei meu celular novo!!!

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Terror em Silent Hill é simplesmente a adaptação de video game pro cinema mas sensacional que eu já assisti. PERFEITO!

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Meu coração deve sofrer mesmo de dislexia, ou algo mais grave...

terça-feira, 22 de agosto de 2006

DESABAFO!

Jú Mancin

Ouvindo meu coração batendo e um silêncio profundo dentro de mim.

VÁ A MERDA!
VÁ A MERDA!
VÁ A MERDA!

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

A estação das surpresas!!!

Jú Mancin

Ouvindo Faithfull, Pearl Jam ao vivo 02/12/05 em SP (pela milionésima vez...)

Há meses atrás eu comprei uma tartaruguinha pra fazaer companhia pra outra tartaruguinha que já habitava meu jardim de inverno. Ela sumiu. Como era muito pequena, deduzimos que a bichinha tinha sido devorada por animais maiores, ou que tinha se enterrado definitivamente e morrido nas pedras do jardim.

Eis que hoje, acordo meio azeda e dou uma paradinha na vidraça pra olhar o dia cinzento lá fora, olho na piscina das tartarugas e o que vejo? A belezinha lá. Toda lindinha, nadando entre as outras duas.

Putz, como fiquei feliz!!! Me senti uma criança!!!

Ela estava ibernando, saiu agora.

Acho que o calor dos últimos dias a enganou e a fez pensar que a primavera chegou. Assim como as flores do jardim, que começam a desabrochar.

No meu coração também já é primavera, a estação das flores e das surpresas!

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Ensaio sobre o tempo

Lu Minami

Ouvindo: Worry about it later, The Futureheads


São 23h08. Ainda estou no trabalho, esperando finalizar um trabalho.

Eu sinto falta do tic-tac do relógio de anos atrás. Sem querer trazia alguma calma. Mais do que o silêncio, na maioria das vezes. É porque o silêncio sufoca um peito já calado, que há tempos não houve seus próprios batimentos. Então, imagina que aflição? Tanto silêncio sem conseguir escutar o tum-tum... tum-tum.

Além disso, o tic-tac dos ponteiros me lembrava a todo o momento que poderia já ser bem tarde e que os olhos poderiam fechar a qualquer minuto, embalados pela cadência repetida e incansável.

E se um dia por acaso o tic-tac parasse, era imediato: eu me levantava para ver o que tinha acontecido. Ah sim, a bateria, só poderia ser ela. E enquanto a bateria não era trocada, todo mundo em casa perdia a hora dormindo mais do que deveria ou ficava até muito tarde acordado porque perdera a hora de dormir.

Os relógios de hoje em dia berram e me acordam já assustada e, enquanto me troco, ouço as notícias antigas de ontem e as vãs esperanças de hoje. Enquanto escovo os dentes, fico sabendo a previsão furada do tempo. O desodorante, a roupa e as cores que escolho para passar o dia são musicadas com as propagandas matinais.

E nem faz tanto tempo assim. Como Peter Pan, nas poucas vezes que ouço o tic-tac da barriga enorme do tempo com seus dentes afiados, fujo para me abrigar num lugar seguro. Mas mesmo assim, ainda prefiro isso ao silêncio, para buscar o nunca entristecer.

16 de Agosto, Dia Mundial do Mala

Jú Mancin

Ouvindo Computadores fazem arte, Chico Science & Nação Zumbi

"Ow, cê viu aquela mina lá? Então, tô comendo!" (?!)
"Ai, vô embora mais cedo, porque tô com a Mérça!" (?!)
"Eu num pude vim trabalha porcausaquê a minha ex-muié, aquela filhadumaputadocarai, me arrumou pra cabeça e por que eu tô com um pobreminha de depressãofiadaputadumcarai..." (?!)
"Aaaaah, eu tava indo lá na empresa que EU represento pra VOCÊ, e que me rende uma bolada por mês sem que eu precise trabalhar, mas aí né?! Cê sabe, caiu um AVIÃO CARREGANDO UM NAVIO DE CARGA EXPLOSIVA bem em cima do meu carro, e tive que voltar." (???!!!)
"Oi, tem máscara?"
"Tem lâmina de estilete?"
"Tem protetô auriculá?"
"Tem cigarro?"
"Mas e o isqueiro?"
"Tem dinheiro?"
"Atende o telefone, que eu tô vendo meu Orkut!"
"E hoje, hein, só dá o tricolor!!!"
"Cê viu, o Leão no cUrinthia?" (grande merda)
"Já contou as peças?"
"Tem alguma coisa pra me entregar?"
"Posso fazer uma pEgunta?"


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

PÁRA O MUNDO QUE EU JÁ TÔ DESCENDO!
CANSEI DE GENTE CHATA, SE BOBEAR ATÉ O BUSH VAI LIGAR AQUI HOJE PRA ME PEDIR ALGUMA COISA ESTÚPIDA...


Tô com calor, pooooorra,
quero ir pro boteco!

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Nesta terça-feira

Lu Minami


Ouvindo: Put your records on, Corinne Bailey-Rae

Hoje, 188 kilômetros de trânsito e um total de 3 horas dentro do carro e 31º com o sol brilhando forte.
(E "Put your records on" no repeat o tempo todo)

188 kilômetros:
- Distância da minha casa até qualquer praia de São Paulo, com direito a pouco trânsito, porque não tem metrô na praia;
- 47 idas e vindas para a casa da Ju ou 49 idas e vindas para a casa da Carol;
- Ir para Campinas e tomar um cappuccino com uma amiga querida;
- 8 idas ao seu apartamento, sem volta;
- Metade do caminho para Taquaritinga e daí pra frente não importaria mais, fica fácil continuar no caminho;
- 18 idas e voltas na Anchieta;
- 9 idas para o trabalho;
- 9 voltas do trabalho para casa;
- 10 idas à Augusta e ver um filminho ou encostar em qualquer boteco;
- 9 idas ao Parque do Ibirapuera e sentar na grama para terminar o meu Neruda;
- 5 idas à Santos para caminhar no calçadão, tomar sorvete na Brunella e olhar o mar;
- 18,8 corridas da Nike;
- Ir para Holambra comprar flores e comer biscoito de canela e depois voltar.

3 horas:
- Um filme asiático chato;
- 2 filmes europeus incríveis;
- 3 CDs bem escolhidos;
- Um show bem tocado e com vários BIS
- Um jogão do Corinthians no Paca, com direito à pênaltis e a vitória do Timão;
- Pouco tempo para ficar com você;
- O tempo para ficar sem fazer nada, olhando as crianças brincarem;
- 3 reuniões pseudo-produtivas;
- O máximo de tempo que ficamos juntos;
- Tempo para listas legais;
- Uma corrida;
- Uma boa conversa que termine bem.

31º:
- Temperatura ideal para um banho antes de dormir;
- Perfeito para suar de preguiça;
- Perfeito para sussurar de calor;
- Ideal para esconder os pés debaixo da areia pelando;
- Maravilhoso para um banho de mar e na medida certa para secar rapidamente;
- Torna um sorvete irrecusável. E uma cerveja também;
- Temperatura responsável por aquela gotinha solitária que desce dos seus cabelos e que eu adoro;
- Jogar água da mangueira nos moleques que descem a minha rua correndo de bike;
- Faz uma ventania ser bem-vinda, como sempre... mas como nunca.

Hoje:
- Ir à praia;
- Ficar com meus irmãos, pai e mãe, e rir até a barriga doer;
- Passear com uns amigos e admirar esse inverno de veraneio;
- Andar de skate (se eu soubesse);
- Dar um 360 na sua cabeça, para ver se você consegue entender tudo, de uma vez por todas;
- Limpar o quarto e organizar aquelas gavetas zoneadas;
- Arrumar meu mural;
- Cozinhar um prato gostoso e servir para aqueles que eu amo;
- Passear com a minha cachorra;
- Surfar (se eu soubesse);
- Muita coisa.

Querido e respeitável Aurélio, quem sabe? Acho que descobri outro significado para a palavra *desperdício* para inserir no seu dicionário.

Sem bolinhas...

Jú Mancin

Ouvindo Sentimental, Los Hermanos

O que eu tô ouvindo já diz tudo né?!

NÃO?

Cê é mais idiota do que pensava...

Risos...

Tá foda! Tô sem bolinha. De cara limpa tudo é mais difícil.

Queria, nesse momento, estar aterrizando em Londres, escutando London Calling, bem alto no meu IPod (que eu ainda não tenho), e do aeroporto, seguir pro supermecado mais próximo, e surfar num carrinho de compras, ao som de Lost in the Supermarket. Ou então, queria estar dentro de um táxi amarelo, circulando por Nova Iorque num dia bem chuvoso, ouvindo New York, New York. Ou ainda, estar completamente bêbada, num pub em Dublin.

Na verdade eu queria mesmo era estar com saudade de casa, e queria, que a casa estivesse sentindo a minha falta. Queria sentir vontade de voltar. De abraçar. Queria chorar com razão. Chorar de saudade daquilo que eu amo.
A merda é que a gente só percebe o quanto ama, quando a coisa se afasta. Droga!

Queria ser um cachorro.

Acho que eu preciso de bolinhas mesmo...

Esse inferno de inferno astral dura até quando, hein?!

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Inverno ou Verão?

Lu Minami

Ouvindo: Dream A Little Dream Of Me, na voz dos The Mamas & The Papas

Não parece inverno.
Eu não sei se consigo me lembrar de como era no ano passado. Não sei se as folhas caíam, se o vento era quente assim, se o céu era todo azul, sem um risquinho branco ou se a lua se agigantava desse jeito à noite. As pessoas eram assim tão coloridas por fora e cinzas por dentro?

Não sei se é boa idéia antecipar as estações e confundi-las desse jeito. Parece verão, mas o mar está gelado, tenho certeza. Às vezes sinto cheiro de chuva, mas é época de seca e dificilmente meu nariz se engana. Fico tão confusa. Quero usar pantufas e tomar chá, mas o dia lá fora brinca de secar as poças de quem acabou de lavar o carro, de chinelos e bermuda.

Ontem eu saí para um lugar lindo, com jeito de verão, pessoas quase bronzeadas e de pouca roupa. Todo mundo tomava um copo suado de cerveja e brindava um calor festeiro. Estranhamente, era um falso calor. Tinha clima de verão, mas não parecia verão.

Ou será que, por causa do rota-virus, eu só tomei água e não percebi nada?
Não sei, mas acho que preciso de mais frio e inverno antes do verão chegar definitivamente.

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Inerte

Jú Mancin

Ouvindo a porra da Adriana Calcanhoto grunhindo (CONTRA A MINHA VONTADE).

Ninguém merece, eu cheguei com dor de dente, agora tô com dor de barriga também, essa Calcanhoto me faz lembrar que no Brasil só faz sucesso se for merrrrda!

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Que lindo o que eu acabei de ler no Blog do Lúcio, vou trasncrever uma parte do último post:

"* Ontem, no domingo, logo às 13h, o fundador do festival, roqueiro e DJ Perry Farrell (Janes`s Addiction) armou uma surpresa. No Kidzpalooza, o pequeno palco para atrações infantis. Farrell cantou três músicas acompanhado por um violão, uma delas a famosa “Pets”, da sua ex-banda Porno for Pyros. Depois, chamou ao palco uma “amiga”. E subiu a senhora Patti Smith, atração futura do brasileiro Tim Festival. Carregando sua guitarra e extremamente emocionada por estar no Grant Park (“Nasci em Chicago e meu pai se chamava Grant. Ele sempre me dizia que era dono desse parque”), Patti Smith botou sua histórica dedicação às causas rock para funcionar em três canções, uma dedicada ao roqueiro Arthur Lee, recém-falecido, e outra para as 27 crianças que morreram em bombardeio recente em Qana, vilarejo do Líbano. Aí Patti Smith chorou."

Farrel é SEMPRE a melhor surpresa!!!

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Meus tênis são tão sujos. Gente, desde quando minha mãe era viva, ela brigava comigo por causa disso, e eu nunca dava atenção. Mas agora, olhando pra eles, bem...Eu tô de all star preto, e eles estão sujos. Mas que porra, por que diabos alguém usaria um all star preto limpo?

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Preciso de uma câmera digital! UrgentE!!!

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

...meio desligado...

Jú Mancin

Ouvindo Best Of You, Foo Figthers

Então, continuo aqui, no meu mundo, pisando em nuvens fofinhas, meio desligada e sem colocar os pés no chão.
Segunda-feira bonita, essa né?!
...aiai...
Tem uma borboleta azul sussurando poesia em meu ouvido.

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Eu queria poder dizer certas coisas, há muitas pessoas, mas não posso, e nem devo dizer pra algumas, mas pra Lelê, minha amiga "londrina" eu posso e vou...

Lê, fiquei muito abalada com os acontecimentos nessas últimas semanas. Talvez, pra você isso não signifique muita coisa, afinal, tô tão longe e só nos falamos por letrinhas que aparecem numa caixa meio quadrada, mas é verdade, eu sei que você é a pessoa menos piegas que eu conheço, mas preciso dizer, que, no fundo, eu gostaria mesmo é de te dar uma belo abraço de amiga, e dizer, que a vida é mesmo uma merda, mas é a vida, e a gente tem que continuar seguindo, nessa bosta. Queria dizer também, que muito te admiro, que sua força, embora, às vezes, você finja não enxergá-la, é invejável. E que seu humor é sua arma mais poderosa. Acho que com esses dois elementos, não há peças que a "merda da vida" te pregue, que te derrube de vez. Quero que você saiba, que TUDO o que desejo pra você, seja aí na terra da Rainha Véia, aqui na terra de ninguém, na Polônia, ou em qualquer outro buraco, é que encontre sua PAZ, ainda que sua vida seja um tumulto, (e eu espero NÃO vê-la um dia num clima todo zen), que você saiba quem é e por que veio! (Espero isso pra mim também)...

Amo você minha amiga, e espero que se lembre SEMPRE disso!

+++

Ah, assisti o Hype, com os comentários em português, os caras conseguem ser ainda mais cínicos do que os gringos...SENSACIONAL!!!

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

JUzices...

Jú Mancin


Ouvindo I have to laugh, Mudhoney

Frases legais.
"Hello stranger!"

"Toto, I think we´re not in Kansas anymore..."

"Houston, we have a problem!"


"...it can´t rain all the time."

"The first rule about FIGHT CLUB is you DON´T talk about FIGHT CLUB."
"My god. I haven´t been fucked like that since grade school!"

"Remember, remember the 5th november..."

"It´s a bird.
It´s a plane.
No, it´s..."

"I´m gonna Kill Bill"

Outro dia a gente tava falando sobre as frases que gostaríamos de dizer ao menos uma vez na vida, isso é muito legal.

"Eu sou seu pior pesadelo!"
"Confie em mim, eu sei o que estou fazendo."
"Chocolate? Não obrigada!"
"Não posso comparecer, estou no Havaí."
"TODO MUNDO NO CHÃÃÃO!" (risos)

Tem mas um monte mas agora não me lembro, depois eu posto mais!

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Essa aconteceu com a Karu noite passada.

Ela tava lá na pensão que mora, aqui em Cumbicacity, e de vez em quando baixa uns bicho estranho por lá, uns "mineiro americano" ou uns "americano mineiro", enfim, ela tava estudando inglês, aquele esquema repeat after me, com CD no diskman e tal, aí ela tá lá:

CHAIR - TCHÉÉÉR

CAT - QUÉÉÉT

HORSE - RÓÓÓRSE

WAIT - UUUÊIT

THE BOOK IS ON THE TABLE - DEBUQUIZONDETÊIBOU

Chega um hóspede, desavisado, que se engana de quarto, e acha que o dele é o dela, e tenta abrir a porta, que está trancada, ela se assusta e pergunta:

RAAAAI? (Rai é abreviação de Raimunda, a dona da pensão)

E o cara, crente que se tratava de uma gringa:

- Oh! Me-des-cuuuul-pe! Me-per-do-a! (pausadamente, daquele jeito engraçado que a gente insiste em falar com os gringos).

A-DO-REI isso!!!

Sorri chorando ou Chorei sorrindo?

Lu Minami

Ouvindo: Lenine, é claro.

Quando uma canção salva a sua pele, você sorri ao final dela.
Quando uma canção te dá um tapa na cara, você chora.


Tá cansada, senta
Se acredita, tenta
Se tá frio, esquenta
Se tá fora, entra
Se pediu, agüenta

Se sujou, cai fora
Se dá pé, namora
Tá doendo, chora
Tá caindo, escora
Não tá bom, melhora

Se aperta, grite
Se tá chato, agite
Se não tem, credite
Se foi falta, apite
Se não é, imite

Se é do mato, amanse
Trabalhou, descanse
Se tem festa, dance
Se tá longe, alcance
Use sua chance

Se tá puto, quebre
Ta feliz, requebre
Se venceu, celebre
Se tá velho, alquebre
Corra atrás da lebre

Se perdeu, procure
Se é seu, segure
Se tá mal, se cure
Se é verdade, jure
Quer saber, apure

Se sobrou, congele
Se não vai, cancele
Se é inocente, apele
Escravo, se rebele
Nunca se atropele

Se escreveu, remeta
Engrossou, se meta
Quer dever, prometa
Pra moldar, derreta
Não se submeta

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Roda viva

Lu Minami

Ouvindo: só a minha respiração.


Como diz meu pai: isso é ponto de verdade absoluta.

É engraçado. Tem épocas em que o mundo parece desabar. Alguém morre e você descobre dias depois que alguém muito próximo a você está doente e isso significa anos a fio de dedicação, pelo menos nos próximos 7 ou 8 anos. E estranhamente, você já viu esse filme antes e bem de perto.

É como assistir a segunda metade de um filme antes da primeira. É ver a morte antes do nascer. É ver a dor, antes de sorrir. É contrariar uma sequência que você sabe que existe, mas não sabe como vai ser.

Eu sei como vai ser. Sei tudo o que vai acontecer e do mundo de coisas que eram fortes que agora vão se tornar frágeis e quebradiças. Sei que tudo vai ser posto à prova.

Eu achava que já tínhamos visto demais. Mas parece que o homem lá de cima achou que a gente precisava de outra lição. Eu entendo, a gente não aprendeu da última vez né?

Às vezes, é preciso sofrer tudo de novo.
Em contrapartida, a vida nos dá um fôlego, só para aguentar o tranco subsequente. Uma nova vidinha, olha, acabou de nascer. E a gente deseja a felicidade como se ela pudesse ser comprada numa loja, como se ela pudesse ser dada de presente.

Mesmo que a gente sofra tudo de novo. Sempre vai haver algum motivo para desistir da idéia de simplesmente desistir.

terça-feira, 1 de agosto de 2006

Hype!

Jú Mancin

Ouvindo Bleed for me, Pearl Jam (ao vivo 03 de dezembro de 2005, SP)

Hype! é o documentário definitivo sobre os "grunge years". Era o que faltava alguém dizer sobre o boom, que transformou o noroeste dos EUA no centro do mundo do rock. Era o que eu queria ouvir da boca de quem realmente viveu aquilo.

AUTÊNTICO! Isso é o que se pode dizer do movimento musical que ditou as regras na década de 90.

Camisas xadrez, bermudas compridas, cabelos desgrenhados, grunhidos ao microfone, mosh(s) no público, estilhaços de guitarras, baquetas e amplificadores. Cinismo e sarcasmo (dois dos elementos que garantiram a boa formação do meu caráter). Touch me, I´m sick! era o que eles tinham a dizer à um mundo nocego e surdo, que fez que ouviu, mas até hoje, parece não ter entendido o grito que ecoou de Seattle.

Shiiiiiiii...ouve, ouve!

Enjoy your youth...
If you hate something, don't you do it too...too...
All that's sacred comes from youth...
This is not for you...

Don´t look down...
The sound of my soul to capture you and let you go...
It's a revelation revolution...
Make it now...
move out...
So, I move with the wind if I move at all...
Our time is coming...This is our time...
I´m sick, I´m tired,
REVOLTUION!
...smells like teen spirit...





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