quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

.amor.ideal.

ju mancin

d °_° b último desejo, noel rosa

e a vida velha finalmente volta a respirar.

a única que me inspira a abrir o coração e deixar jorrar o sabor agridoce de um amor ideal.

nunca houve amor maior. nem menor. porque de fato, nunca aconteceu. seus olhos que nunca me viram e suas mãos que jamais me tocaram…

o odor inebriante de um amor ideal.

meus versos prenderam-se ao papel e deixaram em branco aquela carta que nunca mandei. das tantas que escrevi…

seus dedos finos dedilham num piano velho as poucas e raras notas de um samba chorado. tão triste quanto o amor, aquele ideal.

e meus olhos se escondem atrás dos olhos de alguém que não te quer, amor ideal.

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