terça-feira, 28 de maio de 2013

#WhoDatNation

ju mancin



Aqui no brasil, a maioria de nós já nasce torcedor, né? Eu não virei corintiana. Quando me dei conta de que adorava futebol, já tinha um time, que não era o do meu pai, por sinal. O Corinthians é minha paixão, daquelas bandidas, que rasgam a gente por dentro, que a gente jura que nunca mais, mas no primeiro abraço longo, a gente chora e ama como sempre, como nunca.

Depois de grande, descobri outra paixão, o futebol americano e aí sim, pude escolher meu time, o New Orleans Saints, no ano que venceu o Super Bowl, mas escolhi antes da vitória, um pouco para contrariar o palpite ~certeiro~ do meu primo, Gui Mancin, meu mentor na NFL, que apostava tudo nos Colts do Peyton Manning, e muito por ser da cidade que, mesmo sem conhecer, já me fascinava pela música, pelo povo e pela história. Sequer me dei conta da importância do estádio, casa do time, o Superdome, na história da reconstrução da cidade e das vidas da maioria daquelas pessoas que haviam perdido tudo.

Me emocionei quando, nos últimos minutos de estadia por lá, depois de conhecer a noite na Frenchmen St, da brisa fresca em dia quente à margem do Mississippi River e de uma tarde no Lower 9th Ward, o bairro devastado pelo furacão [roteiro no qual o estádio tinha ficado de fora por falta de tempo], o trem que me levava à Memphis, fez um contorno na estação e me colocou cara-a-cara com a abóboda gigante e dourada. Não precisei entrar, pisar o gramado ou sentar na arquibancada, pra entender que meu coração pertencia um pouco àquele black-and-gold. Toda a energia de uma nova vida estava concentrada ali, não era apenas um estádio, era parte da história da vida de um sem-fim de pessoas, que ali, recomeçava.


A cem dias do início da temporada, me pego sentindo saudades de uma realidade que mora bem longe de mim, que por paixão, adotei como minha.

Tracy Porter intercepta Peyton Manning no Super Bowl XLIV ["um retorno para a história" incrivelmente narrado pelo Everaldo Marques na ESPN] [foi aqui que caí de amores]


Who dat, who dat? [Brees convoca o time]

WHO DAT NATION! [Brees convoca a torcida] [a qualidade do vídeo tá péssima, mas é legal]



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