Jú Mancin
d °_° b Amor barato, Chico Buarque
...e tudo o que ela não queria era dizer adeus.
E tudo o que ele não queria era dizer adeus...
E por assim foram, sem se despedir, sem olhar pra trás.
Ele não diria tchau àqueles olhos.
Ela não deixaria pra trás aquela boca. Aquele beijo.
Ponto.
E tudo o que ele não queria era dizer adeus...
E por assim foram, sem se despedir, sem olhar pra trás.
Ele não diria tchau àqueles olhos.
Ela não deixaria pra trás aquela boca. Aquele beijo.
Ponto.
Aquele beijo seria o fim, mas não, eles não saberiam disso. Não naquela hora.
Cortinas pretas e luzes vermelhas. Esse seria o cenário da doce lembrança de cada um dos dois.
Era chegado o fim da linha, mas eles ainda não conheciam tal segredo.
Pudera eu parar o tempo. Congelar sua mão na minha mão e sua voz. Suas doces palavras que se perderiam com o vento...e seu beijo. Aquele beijo.
Não, não haveria despedidas. Seria corpo e alma entregue à loucura e silêncio e morte [vida]. Seria saudade. E só saudade.
Seria um breve espaço rasgando o tempo deixando marcas tingindo de lindo o que só era sombra. Deixando amor & amor & amor.
Sim. Aquilo era a morte que os alcançava. Era a flecha sagrada da vida tomando-lhes à força de seus sonhos. Entornado-os ao chão. Vomitando-lhes o fim de cada sopro de mágica.
Sim, aquilo era o fim, que cada um dos dois se negava a encarar. Aquilo era o nada das noites sem lua. Sim. Era o fim, porém...
Cortinas pretas e luzes vermelhas. Esse seria o cenário da doce lembrança de cada um dos dois.
Era chegado o fim da linha, mas eles ainda não conheciam tal segredo.
Pudera eu parar o tempo. Congelar sua mão na minha mão e sua voz. Suas doces palavras que se perderiam com o vento...e seu beijo. Aquele beijo.
Não, não haveria despedidas. Seria corpo e alma entregue à loucura e silêncio e morte [vida]. Seria saudade. E só saudade.
Seria um breve espaço rasgando o tempo deixando marcas tingindo de lindo o que só era sombra. Deixando amor & amor & amor.
Sim. Aquilo era a morte que os alcançava. Era a flecha sagrada da vida tomando-lhes à força de seus sonhos. Entornado-os ao chão. Vomitando-lhes o fim de cada sopro de mágica.
Sim, aquilo era o fim, que cada um dos dois se negava a encarar. Aquilo era o nada das noites sem lua. Sim. Era o fim, porém...
...e sempre há um porém...