quinta-feira, 23 de agosto de 2007

...

Plágio

Suas palavras dobradas
Na algibeira levei
A cabeça enfeitada de alpiste
Para que os pássaros cantassem de papo cheio

Indo ao encontro do teu corpo
Tua alma foi queimando minha garganta
E eu tossia

Tive a visão mais crua e nítida
Onde havia a pessoa ilustre
A vazia beleza morta

Derramo estes versos parcos
Pois há muito secaram-me as lágrimas
Perdida a esperança humana

Deixo contigo o infinito
distante do absurdo dos mundos
& longe das horas...

em memória de Murilinho

3 comentários:

Anônimo disse...

:(

Lu M. disse...

tristeza...

Anônimo disse...

:-(

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