quinta-feira, 28 de agosto de 2008

that´s all lies

jú mancin

d °_° b I don´t know anything, MAD SEASON

eu nao sei sentir

essa sua felicidade moderada

seu contentamento refinado

a mim, não me diz nada

da vida eu quero mais

quero tudo, e aos poucos

quero a dança dos loucos,

a fé dos tolos

quero o pouco e mais um tudo!

já não sei mais guardar esse segredo bobo

que diz respeito ao que vai em mim

sou essa qualquer bobagem musical

sem modos,

essa coisa demodê que dança na chuva

e ainda hoje,

sorri pra lua e faz pedidos à primeira estrela no horizonte

eu devia ser poeta

mas queria mesmo era ser astronauta.

olhar o mundo de cima, por fora...

queria morar na lua!

na rua, talvez...

queria cuspir a vida na cara desses fantasmas

que me rodeiam,

soprar idéias tolas aos sonhos de cada um

queria vê-los, ao menos uma vez

zombando da própria imundice em que vivem

e me bastaria, pra saber que eles sabem

que estão vivos!

eu não sei ser pela metade,

ponderar sobre minha vontade

nem dizer meia verdade.

sou uma mentira inteira

contada tantas vezes

quantas me forem necessárias

pra me tornar real.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

encontre-me

jú mancin

d °_° b now I wanna be your dog, Iggy Pop & The Stooges

encontre-me por aí

nos copos sujos;

nos corpos quentes;

nas noites brancas.

encontre-me por aí

e me carregue de novo

pro teu mundo de imagens fantásticas.

me carrega nos teus delírios

[magic bus]

e me faça sorrir

me faça dançar

desejo-te, amor!

desejo te amar...

cartas

jú mancin

d °_° b cordas de aço, cartola

 

é uma espécie de corrente invisível.

vem da lá e vai daqui.

e não pára nunca, acontece o tempo todo.

eu recebo um idéia e passo à frente,

já maculada pelos meus dedos.

o fato é que preciso dizer.

dizer coisas...

preciso eliminar...

[palavras ao vento]

cartas se queimam

[palavras ao fogo]

eu não sei de onde vem o mal

que me acomete noite e dia

e me pune em silêncio

só o sinto aqui,

e ali e acolá.

quase sempre uma paixão

ardente, em brasa,

sem fim e efêmera.

são tantas coisas à dizer

cada verso um novo ai

cada canto um velho drama

não sou boa com palavras

e ando confusa demais nesses dias

o sentido não faz sentido

meu vazio tomou conta de mim

só sobrou aquilo que eu tentei

em vão esconder

todas as minhas tolas mentiras

toda aquela forma de negar o que eu sentia

e de negar o que eu sabia

não sobrou nada de mim.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

.assim é que é.

jú mancin

d °_° b bebendo vinho, wander wildner [adoro essa sua voz rouca]

eu sei, eu sei o quanto é difícil isso tudo.

difícil olhar pra trás e ver os trapos espalhados pelo caminho.

a gente vai seguindo em frente, sem notar o que vai deixando,

e de repente, se dá conta de estar pela metade,

e pior,

a gente percebe que deixar as coisas espalhadas por aí, não alivia o peso...

a gente se senta na beira da estrada, e tenta olhar pro céu...

tenta espairecer, como diria minha avó...

aí a gente chora e grita e esperneia...

e adormece, ali, com cara de idiota, na beira do caminho...

a gente pára pra ganhar folêgo e tentar continuar

e tentar esquecer...

depois de um tempo de melodrama,

a gente saca o espelhinho guardado na bolsa,

a gente se olha, a gente pensa

"pra palhaço só falta o nariz!"

aí a gente lembra do nosso humor, é afidado,

a gente ri das próprias besteiras, e tenta levantar...

aí a gente liga pra amiga, com voz chorona e pede colo,

e ganha colo e chocolate, e ganha moral, e se sente forte.

aí a gente levanta e segue em frente,

e vai andando, vai seguindo.

como se nada tivesse acontecido, acontecendo.

a gente tenta sorrir de novo,

e consegue e pensa,

quanta bobagem, quanta bagagem!

a gente joga tudo pra cabeça e finge que não dá nada...

a gente se manda...

fica tudo colorido de novo,

a gente vai virando latas e mais latas,

a gente procura sarna pra se coçar e se coça,

e sente tudo de novo, e fica feliz,

e sai voando e vai pra lua, vai pra júpiter,

a gente acha que desvendou os segredos do universo,

a gente acha que encontrou um novo universo.

e passa o tempo, e tudo volta

pra mesma merda de sempre.

[não existem novos universos],

o príncipe vira sapo, vira chato.

a gente cai na mesmice. se sente boba. [e feia e chata].

e merda!

a gente olha pra trás de novo,

e vê de novo aquelas mesmas coisas

espalhadas pelo caminho,

aí sim,

a gente percebe que cagou de novo.

e aí volta tudo outra vez.

a gente, sente, senta, chora, esperneia, sapateia, enlouquece

se sente idiota, ri querendo chorar,

liga pra amiga, se levanta, segue em frente e blá blá blá...

...essa coisa não tem fim...

e aí

a gente escreve um livro e conta pra todo mundo

o que todo mundo já sabe.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Uma conversa (des) necessária

Lu Minami

Ouvindo: There there
(Radiohead)


Toneladas de emails, centenas de telefonemas, milhares de solicitações que não acabam.Histórias de mim mesma virando chacota na mão de quem não sabe cuidar do seu jardim.

E no meio disso tudo:

O grande covarde diz:
impaciente? Só porque eu to a tarde inteira querendo saber de vc e vc apresenta a história de forma mais quebrada que o Joao Kleber??

.Alice. diz:
Porra, tá bom. Eu to vivendo numa casinha bem gostosa. No meu predio só tem viado e casal novo. Eu tomo chá todas as noites e coloco o som bem alto para acordar de manhã. Eu escuto pouco meus discos, porque ultimamente prefiro o silêncio. Meus livros foram as primeiras coisas que pousaram na minha estante nova, do meu quarto novo. Minha casa tem cheiro de lavanda, porque eu tenho um vaso disso na minha varanda. Não tenho cachorro nem gato, mas tenho a minha amiga linda e fofa que me ajuda todos os dias a encarar o mundo sem meu pai e minha mãe me acordando todo dia. Tenho 2 capachos na entrada de casa. Amigos vão todos os dias em casa jantar com a gente e alguns outros adoram o meu quarto, a minha cama e tudo que dorme nela. Meu armário é grande, eu caibo lá dentro. Se eu fosse criança, brincaria de esconde-esconde. Os porteiros são o Severino, o Zé, o seu João e o Raimundo. Todos são uns amores e cuidam da gente, quando precisa trocar uma coisa ou outra ou procurar telefone que a gente não tem. Eles dizem "controle remótcho" e eu rolo de rir quando isso acontece. Eu to indo todo dia trabalhar a pé e é muito bom quando as pessoas estão lavando as calçadas e varrendo seus portões e eu passo, porque elas param e sorriem. Tem cachorro e velhinho passeando todo dia. Falta pouco pra ser feliz, na verdade. Falta ter meus irmãos perto de mim de novo e um amor gigantescamente enorme para cuidar de mim. É isso que tá acontecendo, entendeu?

O grande covarde diz:
vc me faz ser apaixonado por você

O grande covarde diz:
não quero mais falar nada

O grande covarde diz:
saco

O grande covarde diz:
beijo linda

.Alice. diz:
vc acha isso justo mesmo?

O grande covarde diz:
suspiro por vc

A mensagem não pode ser entregue pois "O grande covarde" está offline.



Steer away from these rocks
We'd be a walking disaster
Just because you feel it
Doesn't mean it's there

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

só mais uma de amor, pra você meu amor

jú mancin

d *_* b summertime, galaxie 500

não queria sair desse jeito, assim pela porta dos fundos, assim no meio da noite. queria dizer-te que não foi em vão e que seria bom, voltar atrás, e sentir de novo, e sempre...e queria poder também te explicar calmamente, olhando nos olhos, que a coisa não acabou...

queria beijar-te novamente, um beijo quente e diferente. te beijar longamente...e sonhar, sonhar, sonhar no teu colo, no teu corpo!

não queria acordar, assim, no meio da noite. sozinha... e sair desse jeito, pela porta dos fundos.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

.hai.caiando.

jú mancin

d °_° b beijo na boca, itamar assumpção

cansei da realidade.

quero falar de amor

às três da tarde.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

inferno astral

jú mancin

d °_¨ b the only one, morphine

 

INferno.INterno.INverno.INmim!!!

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