ju mancin
leave all your loving, your loving behind
you can´t carry it with you
if you want to survive
Dessas coisas que a gente nem
sabe de onde vem ou para onde vão. A gente sequer sabe se elas realmente
existem.
Coisas que transitam entre o real e o surreal, sabe? E que passam
despercebidas pelos olhos que, desatentos, vagam por aí. Um sorriso,
um abraço apertado e um franco aperto de mãos.
[Carinho n'alma que agora parece
partida em mil e um pedaços]
Dessas coisas simples como um
café e mais um cigarro, despretensiosas como um copo d’água e cristalinas como
a verdade que sai da boca de um canalha. [nada mais puro do que as verdades de um mentiroso]
E dessas coisas raras como o
silêncio da noite em uma cidade que nunca pára. Um silêncio daqueles que nem
sempre existe, que a gente cria, numa tentativa de congelar esse ou
aquele momento. Parece que o mundo pára [nunca pára] e tudo ao redor muda de cor. É como a alma fotografa a
vida que acontece aos pouquinhos entre uma cerveja e dois conhaques.
Dessas coisas belas que vez ou outra
despencam de uma nuvem e vêm fantasiadas de gente, mas que na real são luz, clareando
um tantim desse túnel estranho que chamo de vida.
Coisas que de tão genuínas fica
fácil enxergar até de olhos vendados.
Dessas coisas que a gente não diz
porque são feitas para sentir e que a gente não sabe de onde vem, para onde vão ou se realmente
existem, mas que estão espalhadas por aí.
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