quinta-feira, 8 de outubro de 2009

.na plataforma da estação.

ju mancin

d °_° b o leite, otto & ceu

abro um livro assim de repente, e não mais que de repente lá estamos nós. cada linha um pouco eu, um pouco você. um páragrafo e nossa história, marcada sei lá por que. não sei quando foi, que definimos nossa trilha sonora. quem de nós optou por lou reed, cazuza ou john lennon. também não entendo, em que ponto você virou bukowski e eu lispector [ou vice-versa, tantufaz], perto ou dentro de um coração selvagem. perdida no tempo, me envolvi e misturei. data, hora, ano.

nossa história, de fato nunca houve. mas eu não sou moça de fatos, me perco no platônico e na esfera imaginária, estamos nós. em carne&osso, sangue, suor, lágrimas e gozo [por que não?!]. nosso filme que fala de amor e filhdaputice. nossa música, que canta a loucura de um gênio qualquer que tenha morrido à sós e nosso livro em verso ou prosa que me afasta de mim , que te joga em mim.

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“num dia assim calado você me mostrou a vida

e agora vem dizer que é despedida”

6 comentários:

Um devaneio disse...

Essas hitórias que 'nunca' de fato existiram, são as mais intensas e intrigantes!...Quem viver viverá!
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cmo andas minha querida?
luz.

Lorena Bobbit disse...

meu coração vagabundo.

caê disse...

meu coração vagabundo
quer guardar o mundo
em mim...

Cleo C. disse...

entendi e não entendi.

Arlequina disse...

adoro histórias que nunca houveram. =)

Desafinado disse...

não entendi e entendi.

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