quinta-feira, 3 de julho de 2008

um cara certo na hora errada

Jú Mancin

d °_° b tanto mar, chico buarque

chega de mansinho, na ponta dos pés, não provoca alvoroço. vem assim, como um arlequim. passa fácil por um tipo qualquer, se camufla entre as gentes. é um mágico, cheio de truques baratos e indecifráveis, pára o tempo, brinca com fogo, controla a mente.

e fica, se espalha.

toma seu tempo, seu templo, seu sono. toma conta, se faz dono.

e as horas passam, os dias vão.

te consome, se consuma. me faz falar, gritar, me faz correr, sangrar, me assanha e me assombra.

canta, dança e sapateia [e esperneia]. te invade por todos os poros e sobra em todos os cantos, ele nunca se cala, e fala baixinho, e parece inocente, e sussurra absurdos, se torna indecente.

te rouba de ti, do mundo. te perde e te acha e sobe e desce e vai e volta e vira e mexe e cala a sua fala e some no mundo.

2 comentários:

Lu M. disse...

Parece tanto com a minha vida...
rs...

na mosca, querida.
Lu

Anônimo disse...

chico buarque é foda!

com música boa, tudo flui..
bj ju, vo passando.

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