Jú Mancin
d °_° b society, eddie vedder
A cada milha a sensação de deixar pra trás tudo o que não me pertence, todas as coisas que não me deixam, mas que também não estão lá.
Meu coração flutua entre um conto e outro.
No rádio mais uma das tantas “nossas músicas” que passam como tudo à minha volta. No céu desenhos se formam a cada cruzamento, uma imensa tela de projeção azul, que funciona melhor de olhos fechados.
É hora de seguir, mais adiante a maria-fumaça apita, chamando os que sabem do trem, é, ainda tem o trem, que carrega carvão e vapor e corações, que carrega emoções de um ponto a outro, é fácil perceber que a hora do trem passar é importante, toda a cidade se agita com o trem&fumaça.
Entre poetas e reis, impérios e loucos, inconfidentes-degenerados-ladrões-enforcados-bandeirantes-santos-mineradores-desbravadores & navegadores, entre todos os passos de uma história de quinhentos anos me vejo infinito nada, sem sentido ou razão.
O apito do trem me avisa. [“ é hora de seguir!”]
A estrada segue, nunca pára, não tem fim! A história não tem fim. Esqueço o céu, as nuvens e os loucos, sou caminhante e só sei seguir! [eunãoseipa-rar]
Society, you´re crazy bree, I hope you´re not lonely…without me!!!
6 comentários:
Emocionante o texto. Não para Ju (sem trocadilhos, rs).
Sei que não dá vontade, mas volta pra contar as histórias!
Bjs!
eu entendo, tchuca... entendo tudo. e nao consigo compreender nada... rs.
volta logo
saudade
te amo
Lu
Ju, adorei ler isso. Lembrei de quando eu era criança e andava com a minha monark nas estradas de terra, cercadas por pés de laranja e cana de açucar, e que levavam à serra de Taquá. Adorava cruzar os trilhos do trem e olhar para a cidade que ficava longe... tentava achar a minha casa naquele mundinho de janelas... de fato, tento achar a minha casa até hoje, aqui e ali.
essa busca, caro Renzo-poeta, essa bsuca é minha asa!!!
oi Ju, to adorando!
Bjo nocê, e outro na Lú.
té.
"os que sabem do trem"
gostei muito disso.
Postar um comentário