sexta-feira, 10 de fevereiro de 2006

No vácuo...


Jú Mancin


Ouvindo Hang On To Your Love, Sade Adu.

Tava aqui pensando, mêu, eu penso demais. Não aquele tipo de pensamento construtivo, sabe, aquele dos gênios ou dos filósofos pensadores? Eu só penso besteira.

Outra dia me peguei imaginando como seria nascer quindim. Putz, o bichinho já nasce fadado a morrer breve e tragicamente. Tava pensando se na cultura dos quindins existe algum ritual. Se eles já nascem conformados com o próprio destino. Se alguns deles se rebelam e tentam escapar desse quindimcídio. Se inventam estratégias de fuga, seria interessante descobrir que aquilo que eu sempre achei que fosse uma vela decorativa no cantinho da banheira hidromassagem, na verdade é um quindinzinho disfarçado, pintado de verde e virado de ponta cabeça. Imagina a batalha entre os quindins de Palmares contra seus predadores insetos, qual seria a postura do Quindim Zumbi, o chefão de todos? Ou então, quindins fundamentalistas, aqueles radicais que acreditam ser a morte a salvação da alma e a garantia de passagem para o Reino dos Céus, o Céu dos Quindins, é claro! E praqueles que se vêem de frente com a morte? Será que existe uma oração de redenção dirigida ao Deus-Quindim??? Meus devaneios me levaram a imaginar que, obviamente, se existe um Reino dos Céus, deve haver o contrário. Como será a figura maléfica e maligna na crença dos Quindins??? Será que eles transam? Será que são monogâmicos? Tem mídia, marketing, partidos políticos, pop stars, contracultura? Ai sei lá!!!

Eu disse que penso demais. Às vezes penso até em você! Devia pensar menos...

2 comentários:

Dilo disse...

Imagine nascer pastel de feira... sai do oleo e morre em alguns segundos!

ju e lu [e vice-versa] disse...

Tchuca... que alucinógeno vc usou? O meu desse fim de semana não deu todo esse efeito.
Eu imaginei ser um virus letal para acabar com tudo e todos, mas não em ser um quindim...

rs... precisamos alinhar nossos alucinógenos mesmo.

beijo!
Lu

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