Jú Mancin
Ouvindo Almir Sater
É fim de tarde na roça. Momento sublime!
O sol vai se pondo, num espetáculo único. O céu se colore entre avermelhados e azuis. As sombras dançam.
O cheiro da relva se funde com o da lenha, que aquece o feijão e o coração.
A noite vem vindo, com seu céu carregado de estrelas e uma lua amarelinha que, pendurada, sorri no canto da Serra, deixando a paisagem mais serena. Vem trazendo o sonho de um novo dia.
Na varanda, a rede balança suave. Como tudo ali no sertão.
O fumo de corda embala minha paz.
Aos ouvidos sobram o canto da cigarra, os "kri-kris" de um grilo manhoso e o violeiro.
"Tudo é sertão. Tudo é paixão se um violeiro toca. A viola, o violeiro e o amor se tocam."
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