ju mancin
d °_° b último desejo, noel rosa
e a vida velha finalmente volta a respirar.
a única que me inspira a abrir o coração e deixar jorrar o sabor agridoce de um amor ideal.
nunca houve amor maior. nem menor. porque de fato, nunca aconteceu. seus olhos que nunca me viram e suas mãos que jamais me tocaram…
o odor inebriante de um amor ideal.
meus versos prenderam-se ao papel e deixaram em branco aquela carta que nunca mandei. das tantas que escrevi…
seus dedos finos dedilham num piano velho as poucas e raras notas de um samba chorado. tão triste quanto o amor, aquele ideal.
e meus olhos se escondem atrás dos olhos de alguém que não te quer, amor ideal.