terça-feira, 30 de junho de 2009

.estive no inferno…e me lembrei de você.

ju mancin

d °_° b get me away from here I´m dying, belle and sebastian

envelheci.

sinto que envelheci muitos anos, quinze, dezesseis, em uma noite. é como se de repente o peso do mundo recaísse sobre meus ombros. não brilho mais os meus olhos. lamento minha perda e choro na ânsia de voltar. e não volto! dentro de mim, um mundo todo em ruínas, sem fogueiras ou fagulhas que indiquem sobrevivência. dentro de mim, nada além do silêncio moribundo dos velhos, sem cirandas e rodas e doces ou travessuras.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

.we are the world!.

jú mancin

d ¨>¨ b abc, jackson 5

minha singela e tola homenagem ao astro que eu vi nascer e morrer e que mudou a história do mundo pop tá bem ai ao lado, no podcast que eu fiz com as músicas que eu mais gosto, eu e o mundo inteiro, já que em se tratando de michael jackson, tudo é clichê!

vale, repetir a mensagem, que ele e toda a poderosa casta pop dos anos 80 deixaram gravada!


There comes a time when we hear a certain call
When the world must come together as one
There are people dying
And it's time to lend a hand to life
The greatest gift of all
We can't go on pretending day by day
That someone, somewhere will soon make a change
We are all part of God's great big family
And the truth, you know, love is all we need
We are the world, we are the children
We are the ones who make a brighter day
So let's start giving

There's a choice were making
Were saving our own lives
It's true we'll make a better day
Just you and me

Send them your heart
So they'll know that someone cares
And their lives will be stronger and free
As God has shown us by turning stones to bread
And so we all must lend a helping hand
When youre down and out, there seems no hope at all
But if you just believe there's no way we can fall
Well, well, well, well let us realize that a change can only come
When we stand together as one…

quarta-feira, 17 de junho de 2009

.reunited [feel so good].

jú mancin

como eu sei que a vida é doce? assim ó, tudo o que é bom dura o tempo necessário pra se tornar inesquecível. IMORTAL! eu costumo deixar o barco correr e a vida levar. deixo ir todas aquelas coisas-pessoas que amo só pelo prazer de vê-las voltando. adoro sentar na soleira da porta, acender meu cigarro e olhar o horizonte e amo a sensação de uma imagem se formando à distância, ganhando cores ao passo em que se aproxima. já não conto mais o tempo da espera… horas, dias, meses, anos. tantufaz!

enfim…a banda dos orgasmos coletivos está de volta!

Vida Longa ao Patton!!!

terça-feira, 9 de junho de 2009

Dia[mono]logo

Lu Minami


Ouvindo: Sinal Fechado
(Chico & Maria Betânia)



Você devia ter ido ontem. Eu fui porque queria ficar rouca de tanto cantar Chico com a voz louca para me ouvirem de cima do palco. E também porque estava precisando de um porre interestelar, mas nem isso eu fui capaz de me dar. Uma vontade de doer a cabeça no dia seguinte, ciente de uma grande merda feita e a vergonha, alguma voz sem dono no meu apartamento, o ardor, a dor nas pernas, um leve e pequeno roxo na coxa de lembrança. Ei, ta me ouvindo? Você devia ter ido. Escuta, ele era um pouco mais alto que você e tinha uma coisa de menino nos olhos, toneladas de uma infantilidade linda e um miligrama de vergonha na cara. Deu para perceber quando ele me abraçou, você sabe como eu fico, não é? Depois de tudo eu percebi que não estava bêbada, ele não me entendeu e fiquei pensando se eu era assim mesmo. Você acha que quando a gente, você sabe, então, você me achava muito ou muito pouco para ser compreendido? Pede um café para mim? Te dou um cigarro se você pagar meu café, pelo menos uma vez na vida, vai? Na verdade, sinto um sufoco de tanto vazio, deve ser por isso que perco o pouco de controle que faço pouca questão de manter. Pelo menos eu acho que é o vazio, parecido com uma grande ausência, talvez de alguém como você foi um dia para mim. Eu fui algo para você? Assim, alguém que preenchia espacinhos do seu peito, as lacunas das suas manhãs e noites mudas e as perguntas sem respostas de filmes de arte? Ou a cor que inunda espaços entre linhas cinzas e vazias do branco inevitável? A vida rosa do cinema francês? Eu era essa cor ou era uma cor assim, indefinida, cheia de nuances estranhas que você não sabia se gostava ou se doía e não sabia se estava cheio ou vazio daquela merda toda? Eu sei, desculpa, a gente não devia mais tocar nesse assunto. Hein? Não, eu não chorei quando você foi embora. Eu fiquei aliviada, mas confesso que procurei pistas e recados pelas gavetas que me explicassem porque a gente nunca se magoou o suficiente para chorar pelo outro. Acho que também nunca rimos tanto para justificar o choro. Mas me entristeceu durante um tempo o espaço enorme que você deixou vago, apesar de a cada dia, esse espaço se tornar entrelinhas cada vez menores e sintetizar, a cada palavra proferida, a nossa breve história, de modo a finalmente colocarmos o tal ponto final, que finalize e não pause, para começarmos outro conto novo e inédito com os mesmos erros cometidos. E levou tudo isso de tempo para que a gente percebesse finalmente que não devíamos mais nos encontrar às escondidas assim, entre um café morno e um cigarro amassado. Engraçado, né? A gente devia ter resolvido isso antes. Você devia ter ido ontem, mas já que não foi... adeus.



– Olá! Como vai?
– Eu vou indo. E você, tudo bem?
– Tudo bem! Eu vou indo, correndo pegar meu lugar no futuro... E você?
– Tudo bem! Eu vou indo, em busca de um sono tranqüilo... Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é, quanto tempo!
– Me perdoe a pressa - é a alma dos nossos negócios!
– Qual, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
– Quando é que você telefona? Precisamos nos ver por aí!
– Pra semana, prometo, talvez nos vejamos...Quem sabe?
– Quanto tempo!
– Pois é...quanto tempo!
– Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas...
– Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança!
– Por favor, telefone - Eu preciso beber alguma coisa, rapidamente...
– Pra semana...
– O sinal...
– Eu procuro você...
– Vai abrir, vai abrir...
– Eu prometo, não esqueço, não esqueço...
– Por favor, não esqueça, não esqueça...
– Adeus!
– Adeus!
– Adeus!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

.a sorrir.

ju mancin

d °_° b lazy line painter jane, belle and sebastian

a vida anda dura, certo? o certo então, seria sentar, e com a minha peculiar ranzinsisse, reclamar até que o dia clareasse e chorar as pitangas desse leite derramado. isso seria eu autenticamente, é o que faço de melhor. sentar e reclamar. mas ando olhando para os lados. noto a casa em festa com as cores do outono. borboletas no mês de junho, uma tremenda sorte pra quem as avista. o céu com lua e salpicado de estrelas. frio. o frio que apela pro fogo e convida a uma taça.tentação! mais um trago e a vida verde! no canto quieta, a vitrola parece gritar. é belle! é belle! [solta a agulha]. são tantos blues e tantos dylans. dez mil cartas sem destino. mil amores perdidos. um coração selvagem e os sonhos, a prole desse meu cerébro vadio…

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